No seguimento do artigo anterior, convém, primeiro que tudo, integrar o caso específico das coordenações de ensino que passam agora a servir as comunidades luso-descendentes nos Estados Unidos, na panorâmica geral das estruturas criadas pelo Estado Português nos países onde a presença da imigração portuguesa é assinalável. Segundo o Anexo da Portaria nº 1396/2006 de 14 de Dezembro, essas estruturas organizam-se da seguinte forma:
Estruturas de coordenação do ensino português no estrangeiro
País...............................................Missão diplomática/posto consular
África do Sul/Namíbia .................................. Pretória.
Alemanha....................................................... Berlim.
Argentina ....................................................... Buenos Aires.
Austrália ........................................................ Sidney.
Bélgica/Holanda .......................................... Bruxelas.
Canadá ......................................................... Toronto.
Espanha/Andorra ......................................... Madrid.
Estados Unidos da América ........................ Boston e São Francisco.
França ............................................................ Paris.
Luxemburgo .................................................. Luxemburgo.
Reino Unido .................................................. Londres.
Suíça .............................................................. Berna.
Venezuela ..................................................... Caracas.
A primeira coisa de que nos apercebemos ao analisar esta lista é que estamos em excelente companhia. Temos comunidades portuguesas espalhadas por vários continentes, o que quer dizer que temos centenas e centenas de potenciais colegas e amigos para os nossos jovens e alunos de língua e cultura portuguesas. Por outro lado, vemos que de entre as 13 coordenações, 6 (54%) delas estão implantadas em países cuja principal língua de comunicação é o inglês, sendo assim possível vir a encontrar um terreno fértil para promover projectos comuns.
Um desses projectos pode ser precisamente o do bilinguismo com base inglesa (fluência em português e inglês), que gostaria de propor desde já e cujo slogan podia ser algo como "All for Portuguese, Portuguese for All" - Todos pelo Português, Português para todos (aceitam-se outras sugestões para o nome).
[Outras coordenações poderiam igualmente desenvolver projectos de bilinguismo entre português/espanhol, português/francês e português/alemão, etc.]
Um outro facto que se revela bastante interessante é que, nos Estados Unidos, nenhuma das coordenações se encontra na capital do país, o que me leva novamente à importante questão da descentralização. Numa área geográfica tão vasta, e num país onde não existe, isso sim, uma política nacional/federal de ensino de línguas estrangeiras, as coordenações devem estar onde as populações estão.
Um bom exemplo de como a lei pode ser alterada para melhor servir a realidade.
África do Sul/Namíbia .................................. Pretória.
Alemanha....................................................... Berlim.
Argentina ....................................................... Buenos Aires.
Austrália ........................................................ Sidney.
Bélgica/Holanda .......................................... Bruxelas.
Canadá ......................................................... Toronto.
Espanha/Andorra ......................................... Madrid.
Estados Unidos da América ........................ Boston e São Francisco.
França ............................................................ Paris.
Luxemburgo .................................................. Luxemburgo.
Reino Unido .................................................. Londres.
Suíça .............................................................. Berna.
Venezuela ..................................................... Caracas.
A primeira coisa de que nos apercebemos ao analisar esta lista é que estamos em excelente companhia. Temos comunidades portuguesas espalhadas por vários continentes, o que quer dizer que temos centenas e centenas de potenciais colegas e amigos para os nossos jovens e alunos de língua e cultura portuguesas. Por outro lado, vemos que de entre as 13 coordenações, 6 (54%) delas estão implantadas em países cuja principal língua de comunicação é o inglês, sendo assim possível vir a encontrar um terreno fértil para promover projectos comuns.
Um desses projectos pode ser precisamente o do bilinguismo com base inglesa (fluência em português e inglês), que gostaria de propor desde já e cujo slogan podia ser algo como "All for Portuguese, Portuguese for All" - Todos pelo Português, Português para todos (aceitam-se outras sugestões para o nome).
[Outras coordenações poderiam igualmente desenvolver projectos de bilinguismo entre português/espanhol, português/francês e português/alemão, etc.]
Um outro facto que se revela bastante interessante é que, nos Estados Unidos, nenhuma das coordenações se encontra na capital do país, o que me leva novamente à importante questão da descentralização. Numa área geográfica tão vasta, e num país onde não existe, isso sim, uma política nacional/federal de ensino de línguas estrangeiras, as coordenações devem estar onde as populações estão.
Um bom exemplo de como a lei pode ser alterada para melhor servir a realidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário